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Esclerose múltipla, mais um passo à frente

Esclerose múltipla, mais um passo à frente

03.05.23

Mais de 2,5 milhões de pessoas têm esclerose múltipla, cerca de 85% delas, a forma remitente-recorrente da doença. Estender as remissões e atrasar as crises já é possível, pelo menos temporariamente, com alguns medicamentos, incluindo o Copaxone, que foi desenvolvido no Instituto Weizmann de Ciências. Mas entender o mecanismo subjacente aos altos e baixos pode ser a chave para vencer a doença.

Pesquisadores do Instituto Weizmann publicam agora a descoberta de um fator importante na remissão. “Nossa pesquisa básica no modelo animal visa entender como a patologia progride – como o corpo lida com o ataque – e identificar os atores importantes, mas pode eventualmente levar ao desenvolvimento de terapias-alvo, o que atualmente não temos” – disse o Prof. Steffen Jung do Departamento de Imunologia e Biologia Regenerativa. O estudo foi liderado pela Dra. Zhana Haimon, do Departamento de Imunologia e Biologia Regenerativa de Weizmann.

Saiba mais: Down with MS

 

O que determina se ocorre uma infecção ativa ou se o vírus permanece latente?

 O que determina se ocorre uma infecção ativa ou se o vírus permanece latente?

Com foco no citomegalovírus, um membro da família do herpes que infecta a maioria da população, uma equipe de pesquisadores do Departamento de Genética Molecular do Instituto Weizmann de Ciências, descobriu a origem da capacidade de se esconder dentro do corpo em um estado dormente. Os vírus latentes representam uma ameaça existencial para pacientes imunossuprimidos e receptores de transplante de órgãos, e uma compreensão básica deste mecanismo é crucial para desenvolver tratamentos eficazes e preparar melhor os pacientes antes do transplante ou tratamento.

Saiba mais: Prepared for War: How Cells Survive Viral Invasion

Um novo método de inteligência artificial pode melhorar a precisão da previsão de tempestades de poeira

Um novo método de inteligência artificial pode melhorar a precisão da previsão de tempestades de poeira

16.06.2023

Um estudo de pesquisadores do Departamento de Ciências da Terra e Planetárias do Instituto Weizmann de Ciências traz um avanço importante na previsão de tempestades de poeira. A realização mais significativa desta pesquisa é o uso de inteligência artificial para escanear uma coleção grande de dados e estudar os princípios físicos e os processos atmosféricos de uma maneira antes indisponível.

 Usando dados coletados de todas as estações meteorológicas de Israel nos últimos 20 anos, previram com sucesso mais de 80% das tempestades de poeira com 24 horas de antecedência e cerca de 70%, 48 horas antes. A rede foi treinada com dados de Israel, mas pode, com alguns ajustes, prever tempestades de poeira em outros lugares do mundo. “Além disso, criamos uma arquitetura que pode ajudar a prever outros eventos raros que estão ligados a dados meteorológicos, como chuvas extremas ou inundações repentinas” , diz Dr. Ron Sarafian.

 

Saiba mais: Dust in the Wind: Forecasting Storms with AI

 

Você conhece a Orquestra do Weizmann?

Orquestra do Weizmann

Você conhece a Orquestra do Weizmann?
05.06.2023

 

Formada por estudantes e cientistas do Instituto Weizmann, é um reflexo do ambiente global e interdisciplinar do instituto.

Entre os membros da orquestra estão um estudante do Departamento de Física da Matéria Condensada da Rússia, um violoncelista italiano que é aluno do Departamento de Química e Biologia Estrutural e uma estudante do Departamento de Física de Partículas e Astrofísica da Martinica. No clarinete, um doutorando no Departamento de Ciências do Cérebro da República Tcheca ensaia com o chines pós-doutorando no Departamento de Química Molecular e Ciência dos Materiais e um pós-doutorando no Departamento de Física Química e Biológica da Costa Rica. Na flauta há um estudante alemão do Departamento de Química e Biologia Estrutural. Também há israelenses!

Saiba mais: If Music Be the Food of Science, Play On!

 

 

Escola de Verão 2023

Conheça os 4 selecionados para a Escola de Verão 2023

No dia 11 de abril anunciamos os quatro estudantes brasileiros ganhadores das bolsas integrais da Escola de Verão do Weizmann (ISSI) 2023, no Instituto Weizmann de Ciências, Israel.


Fellipe Wander Godoy
, 18 anos - São Paulo (SP), está no primeiro ano de Engenharia Biomédica na Faculdade Israelita de Ciências da Saúde Albert Einstein(FICSAE), onde pretende explorar a terapia genética usando CRISPR-CAS9 e biomateriais. 

Gustavo Botega Serra, 18 anos - Imperatriz (MA), participou do programa "Cientista Aprendiz" e o seu projeto consiste na criação de um fármaco sustentável utilizando o Tucum Mirim. 

Laura Nedel Drebes, 19 anos - Imbé (RS), está prestando vestibular para medicina e desenvolveu o projeto científico SustainPads, que são absorventes higiênicos ecológicos e acessíveis.

Vinicius Dutra Ramos, 19 anos - Barra do Pirai (RJ), cursa Ciências da Computação na URFJ e participou de projetos e programas acadêmicos nas seguintes instituições: FAPERJ, MCTI, FADEMA, CEFET-MG e IMPA.

Em breve mais detalhes sobre cada bolsista!

Blindagem cardíaca

Blindagem cardíaca

08.03.2023

Um procedimento preventivo realizado em camundongos saudáveis, conseguiu ativar um mecanismo celular no coração, que o torna resistente a futuros ataques cardíacos – mesmo quando ocorre meses depois. O procedimento da equipe do Prof. Eldad Tzahor, que estuda a regeneração do tecido cardíaco, está  longe de ser aplicável aos seres humanos. Contudo a "prova de conceito" do mecanismo genético que poderia tornar o coração mais jovem e mais resistente, muda a compreensão das capacidades regenerativas do coração e possivelmente de outros órgãos, e como elas podem ser aprimoradas por meio de intervenções médicas preventivas.

Saiba mais: Treating a Heart Attack before It Happens
 

A NASA lançará no início de 2026, o primeiro telescópio espacial de Israel – o Ultraviolet Transient Astronomy Satellite (ULTRASAT)

A NASA lançará no início de 2026, o primeiro telescópio espacial de Israel – o Ultraviolet Transient Astronomy Satellite (ULTRASAT)

O ULTRASAT, um observatório ultravioleta com um amplo campo de visão, investigará os segredos de eventos de curta duração no universo, como explosões de supernovas e fusões de estrelas de nêutrons.

Liderada pela Agência Espacial de Israel e pelo Instituto Weizmann de Ciências, a NASA também participará do programa científico da missão.

O ULTRASAT medirá a luz ultravioleta que não pode ser medida da Terra e fornecerá à comunidade científica alertas em tempo real sobre eventos transitórios.

A combinação dessas capacidades únicas permitirá aos cientistas observar o universo como nunca foi possível antes, esclarecendo algumas questões básicas, como a origem de elementos pesados na natureza e o impacto de buracos negros gigantes em seu ambiente. Aprimorará a pesquisa em uma ampla variedade de assuntos astronômicos, incluindo supernovas, estrelas variáveis e eruptivas, galáxias ativas, a fonte de ondas gravitacionais e o acúmulo de estrelas por buracos negros maciços.

 “Este é um projeto inovador que coloca Israel na vanguarda da pesquisa global”, diz o Prof. Eli Waxman, astrofísico do Instituto Weizmann de Ciências e principal pesquisador do ULTRASAT.

 “Grandes organizações internacionais como a NASA e o instituto de pesquisa DESY, associaram-se a este projeto liderado por Israel, reconhecendo sua importância científica. Eles estão investindo recursos consideráveis na construção e lançamento do satélite para se tornarem participantes ativos nesta missão com acesso ao seu conhecimento científico. É uma parceria impulsionada pela ciência.”

 

Saiba mais: NASA to Launch Israel’s First Space Telescope Mission, ULTRASAT

Dia Internacional da mulher


Dia Internacional da mulher

A Profa Regina P. Markus, VP dos Amigos do Weizmann do Brasil vai ser homenageada pela WIZO (Organização Sionista Internacional de Mulheres), um movimento internacional não partidário/apolítico, dedicado ao empoderamento e acolhimento das mulheres, ao bem-estar para todos os setores da sociedade israelense e ao incentivo à educação judaica em Israel e na diáspora.

O bate papo especial entre a homenageada Regina P. Markus e a jornalista Petria Chaves, acontecerá no dia 13 de março das 17h às 20h, no espaço Mitzpe da Hebraica!

 

Mais informações e compra de convites pelo telefone: 3661- 8085 / Whatsapp: 99351-9351

O que determina a resiliência ao estresse?

 
 O que determina a resiliência ao estresse?
18.01.2023

A capacidade de superar adversidades é adquirida através da experiência ou está em nós desde o nascimento? Uma equipe de pesquisadores do Instituto Weizmann de Ciências  responde a pergunta, combinando análise comportamental e técnicas de edição de genes em um tipo de peixes (zebrafish)  que desde larvas mostram respostas claras ao estresse.

Os cientistas descobriram que indivíduos resilientes e suscetíveis permaneceram assim ao longo de suas vidas, descendentes de pais resilientes tendem a lidar com situações estressantes melhor do que os de pais suscetíveis, e larvas resilientes e suscetíveis também apresentaram diferenças em seus sistemas imunológicos. 

Os pesquisadores conseguiram as primeiras evidências de que a maneira como testaram a resiliência em peixes é relevante para os humanos, e pode levar a uma melhor compreensão do papel da genética e a interação entre estresse e imunidade.

Saiba mais: Born ready for pressure

 

Construindo Melhores Enzimas: por decomposição.


 Construindo Melhores Enzimas: por decomposição.

Enzimas feitas sob medida podem, por exemplo, levar à fabricação de medicamentos não poluentes, decompor com segurança poluentes, esgoto e resíduos agrícolas e transformá-los em biocombustível. Um novo estudo do Instituto Weizmann de Ciências, publicado na Science, aproxima essa visão da realidade. Os cientistas criaram um método computacional para projetar milhares de enzimas diferentes e ativas com eficiência sem precedentes, montando-as a partir de blocos de construção modulares.  Sua enorme diversidade é alcançada pela recombinação de fragmentos genéticos preexistentes, semelhante à forma como um novo tipo de dispositivo eletrônico é montado a partir de transistores e unidades de processamento preexistentes.

A equipe conseguiu, em um único experimento, projetar enzimas mais potencialmente ativas do que os métodos padrão poderiam produzir em uma década. Não só isso, as milhares dessas variantes ativas eram excepcionalmente diversas em termos de sequência e estrutura, o que sugere que elas podem executar uma ampla variedade de novas funções.

Saiba mais: Building better enzymes