A Escola de Verão do Instituto Weizmann de Ciências (Dr. Bessie F. Lawrence International Summer Science Institute) é um programa anual do Weizmann Institute of Science em Rehovot, Israel. Participam deste programa cerca de 80 estudantes recém-formados no segundo grau, provenientes de diversas partes do mundo.
Os participantes têm a oportunidade de adquirir experiência direta em pesquisa de ponta trabalhando em laboratórios e desenvolvendo projetos de investigação ao lado de profissionais.
Três semanas são dedicadas à pesquisa científica de laboratório. Durante esse período ocorrem palestras, seminários departamentais e visitas a algumas das instalações de última geração no campus. Os participantes passaram a última semana do programa no deserto da Judéia e no Neguev com guias experientes.
Na escola de campo, grupos estudantis estudam sobrevivência no deserto, bem como a vida selvagem, ecologia, arqueologia e história da área circundante.
Fazem parte do programa caminhadas extensas na natureza, em trilhas rochosas
(de diferentes alturas), nos córregos e no deserto.
Embora a Escola de Verão do Weizmann seja um programa científico
internacional, as interações e atividades sociais são parte integrante do programa.
Assim, os candidatos aprovados compartilharão quartos (4 camas/quarto),
trabalharão em um projeto científico em equipes de 2 a 3 estudantes e se unirão
para várias atividades culturais, artísticas e sociais.
O Brasil tem encaminhado alunos desde 1983 e o processo seletivo alcança alunos em todas as universidade brasileiras – de Norte ao Sul, de Leste a Oeste. Os candidatos selecionados, dos mais de 2.000 avaliados, recebem bolsa integral (viagem, estadia e taxas de atividades) financiada pelo Grupo dos Amigos do Weizmann do Brasil.
Estudantes do programa têm à sua disposição laboratórios nas áreas de bioquímica, biologia, química, matemática, ciência da computação e física. Além disso, têm a oportunidade de participar de seminários de pesquisa dados por pesquisadores experientes, e a oportunidade de apresentar seminários em assuntos de seu interesse. O programa, inclui a participação dos alunos em oficinas de debates e de criação de vídeos curtos, com mensagens científicas e que depois poderão ser postados nas redes sociais.
Após três semanas de trabalho laboratorial, o grupo se desloca para trabalho de campo próximo ao Mar Morto, onde realiza no local estudos da biologia, geografia, história e arqueologia.
Durante o período de estágio há oportunidade de visitas a outras regiões do país, atividades noturnas e de recreação.