Gabrielle de Oliveira Rodrigues

Gabrielle de Oliveira Rodrigues, de Maranguape – CE. 20 anos. Está no primeiro semestre de Agronomia na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Decidiu estudar no curso de agronomia a partir da experiência com projetos na área de ciências agrárias no Ensino Médio. Apaixonada por tópicos relacionados à agricultura familiar, soluções para o acesso a alimentação e a produção de alimentos com uma abordagem sustentável.

Ela via a pesquisa científica como algo distante da realidade dela. Mas tudo mudou quando no segundo ano do Ensino Médio um professor a convidou para participar de seu grupo de pesquisa.

Foi na escola de Ensino Médio Luiz Girão, uma instituição pública estadual localizada no distrito de Sapupara no município de Maranguape, Estado do Ceará que ela descobriu o problema do desperdício alimentar e passou a pesquisar por soluções para diminuir este problema. Aí surgiu a ideia de criar um conservante de alimentos saudável, sustentável e natural, com espécies nativas do semiárido nordestino.

Assim desenvolveu e alcançou resultados promissores com o Revestimento Comestível à base de Mandacaru e cera de Carnaúba (RCMC). Apresentou o  trabalho em diversas feiras de ciências, como a Mostra Científica do Cariri (MOCICA), a Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (FEBRACE) e a International Science and Engineering Fair (ISEF), nas quais conquistou mais de 10 premiações, incluindo primeiro lugar na FEBRACE, na categoria de Ciência Agrárias e o segundo lugar na ISEF 2024, na categoria Plant Sciences.

Pretende dar continuidade ao trabalho desenvolvido na escola e coorienta um projeto de manejo de cactáceas no semiárido nordestino.

Participar da Escola de Verão do Weizmann no início da faculdade é uma oportunidade única. Com essa experiência, eu acredito que vou ganhar um conhecimento significativo em tópicos de pesquisa distintos, contribuindo para a interdisciplinaridade que busco para a minha formação, além de cooperar e estabelecer conexões singulares com diversos jovens cientistas e professores do Instituto. Acredito que após a experiencia terei ideias valiosas que poderão ser aplicadas na minha vida acadêmica, e poderei dar mais um passo no meu grande desejo de impactar a vida de diversas pessoas no meu país por meio da pesquisa.