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Será possível reverter o dano cardíaco?

 Será possível reverter o dano cardíaco?

 

Em pesquisa pré clínica, uma única dose de Agrin promove mecanismos naturais de reparo

 

Uma proteína natural presente nos fetos, mas que também pode ser fabricada em laboratório, poderia servir como terapia após ataques cardíacos promovendo reparação cardíaca e ajudando a prevenir insuficiência cardíaca crônica.

Experimentando em porcos, cujos corações batem em um ritmo semelhante ao dos humanos, pesquisadores do Instituto Weizmann de Ciências em colaboração com a Universidade Técnica de Munique, mostraram que a proteína Agrin promove a reparação cardíaca em suínos. Os pesquisadores também esclareceram os mecanismos de ação indicando que é provável que funcione de forma semelhante em humanos. Estudos complementares sugerem que poderia ser administrada durante a angioplastia.

Este estudo foi viabilizado em parte, por um novo programa que visa preencher a lacuna entre avanços promissores da ciência básica no Instituto e aplicação comercial. Chamado IDEA (Inovação, Desenvolvimento, Aprimoramento e Aceleração), é uma iniciativa da Yeda, braço de transferência de tecnologia do Weizmann.

Saiba mais: Potential Heart-Repair Protein Advances to a New Stage

Água na Lua

Imagem próxima ao Polo Norte da Lua, com o Sol brilhando na esquerda Credito: NASA/GSFC/ASU

 Água na Lua

Um novo estudo conduzido por pesquisadores dos EUA e do Instituto Weizmann de Ciências sugere que pelo menos parte do gelo da água da Lua pode estar preso em locais acessíveis. Se for confirmado, assentamentos humanos poderiam obter água suficiente para suas necessidades a partir desses reservatórios.

Prof. Oded Aharonson

No estudo participou o Prof. Oded Aharonson, do Departamento de Ciências Terrestres e Planetárias do Instituto Weizmann. O grupo usou dados de instrumentos a bordo do Lunar Reconnaissance Orbiter da NASA, uma nave que vem mapeando toda a superfície da Lua em alta resolução há mais de uma década. Os pequenos poços provocados por impactos de rochas espaciais na paisagem negra e cinza da Lua também oferecem sombra permanente.

“De acordo com nossos modelos, isso é apenas uma fração do gelo total na Lua, mas em vez de descer em crateras profundas e inóspitas, as pessoas podem ser capazes de obter água suficiente para suas necessidades desses reservatórios menores de gelo, mais suaves e provavelmente mais próximos”, diz Aharonson.

Saiba mais: Cool in the Shade: How Ice Could Exist Near the Lunar Surface

Novo programa educacional do Weizmann

 Novo programa educacional do Weizmann

 

A Window to the future é um programa gratuito que promove encontros entre alunos de 14 a 18 anos do mundo todo e os principais cientistas do Weizmann.

 

Para quem: estudantes de ensino médio de Israel e do exterior com paixão pela ciência. É possível a inscrição como parte de um grupo escolar, ou ainda como estudante de forma autônoma.

Quando: domingos às 10:00am – Hora do Brasil

Início (5 sessões online): a partir de 22 de novembro de 2020

Por que fazer: Os alunos participantes irão expandir seus conhecimentos e obter uma visão sobre a vanguarda da pesquisa científica em vários campos.

Formato: Apresentação do cientista e grupos de discussão, perguntas e respostas relacionadas à pesquisa científica, à trajetória pessoal e experiência do cientista.

Preparação pré-sessão: O material relacionado é enviado por e-mail pelo menos um mês antes da programação. O material pode incluir artigos do Weizmann, vídeos do YouTube, artigos científicos relacionados, apresentações tutoriais ou qualquer outro material relevante para estabelecer a base do campo.

Para mais informações e inscrições: A Window into the Future

 

COVID-19: IA no diagnóstico de pacientes com pulmões infectados

 COVID-19: IA no diagnóstico de pacientes com pulmões infectados 

 

 

 

Hospitais, uma equipe multidisciplinar e algoritmo desenvolvido no Weizmann encurtam o caminho para o diagnóstico por raios-X e talvez por ultrassom.

 

 

Os primeiros humanos usaram fogo para produzir ferramentas de pedra

 Os primeiros humanos usaram fogo para produzir ferramentas de pedra

Um novo estudo de ferramentas antigas sugere um entendimento qualificado sobre o aquecimento do sílex para produção de diferentes formas.

Antigos hominídeos podem ter usado temperaturas diferentes para criar diferentes tipos de ferramentas. A descoberta foi feita por pesquisadores do Instituto Weizmann de Ciências que empregaram tecnologias de ponta para estudar uma coleção de ferramentas de pedra de entre 300.000 – 400.000 anos atrás.


“Não podemos saber como ensinaram aos outros a habilidade de fazer ferramentas, que experiência os levou a aquecer a pedra crua em diferentes temperaturas, ou como eles conseguiram controlar o processo, mas o fato de que as lâminas mais longas são consistentemente aquecidas de uma maneira diferente das outras peças, aponta para uma intenção”, diz o pesquisador do Departamento de Arqueologia do Weizmann, o  português Dr. Filipe Natalio.

A pesquisa foi publicada na Nature Human Behaviour.

Saiba mais:  Ancient Hominins Used Fire to Make Stone Tools

A gravidez e o cheiro do homem

 A gravidez e o cheiro do homem

Mulheres que sofrem de perdas repetidas de gravidez poderiam estar processando no cérebro o odor corporal do parceiro de uma forma diferente das outras mulheres, segundo uma nova pesquisa do laboratório do Prof. Noam Sobel, do Instituto Weizmann de Ciências. A compreensão da conexão entre os abortos espontâneos e o olfato pode levar a uma nova busca pelas causas.

Saiba mais: Repeated Pregnancy Loss May Be Tied to the Olfactory System

 

 

Bactérias podem nos fornecer os próximos antivirais

 Bactérias podem nos fornecer os próximos antivirais

 

 

 

 

 

 

Assim como os humanos, as bactérias também se defendem dos ataques virais. No Weizmann, cientistas acabam de descobrir substâncias antivirais nas bactérias, as moléculas chamadas viperinas, que já estão em testes contra o vírus da COVID-19 e da gripe. O estudo foi publicado na Nature.

Dr. Aude Bernheim explica como um grupo do Instituto Weizmann de Ciências descobriu uma mina de ouro de substâncias antivirais que podem levar ao desenvolvimento de drogas antivirais altamente eficazes.

Saiba mais: Bacteria Could Provide Us with the Next Antivirals

Quer entender como se fazem as grandes descobertas em Física?

  Quer entender como se fazem as grandes descobertas em física?

 

 

 

 

Conheça em primeira mão os percalços dos cientistas que para estudar o estado sólido, utilizam flashes de luz laser, tão rápidos que são medidos em attosegundos (ou seja, 1 × 10⁻¹⁸ de segundo). Compartilhe da curiosidade e dos sonhos dos pesquisadores do Instituto Weizmann de Ciências, que acreditam que no futuro serão capazes de criar mudanças transitórias nos materiais, como por exemplo, conduzir eletricidade em um material que normalmente é isolante. “As descobertas desta pesquisa e a nova visão que eles fornecem podem até levar a um novo tipo de eletrônica que será muito mais rápida do que o de hoje.”

 

Saiba mais: New Light on the Solid State

Como surgiu a vida?

  Como surgiu a vida?

Uma grande descoberta dos aminoácidos que deram origem às proteínas modernas.


Como foi a transição de uma sopa primordial de produtos químicos para um organismo vivo? Como eram os blocos de construção que levaram à vida da maneira que conhecemos hoje?

O Prof. Dan Tawfik, do Departamento de Ciências Biomoleculares, em colaboração com pesquisadores da Universidade Hebraica esclareceram uma parte mal compreendida do quebra-cabeça evolutivo, ou seja, determinar como eram os antecessores das proteínas modernas. Saiba mais no link abaixo.

 

Saiba mais: Protein archeology—a 4 billion-year journey

Instituto Weizmann de Ciências (Israel) e Universidade Mohamed bin Zayed (Emirados Árabes Unidos) assinam acordo histórico

 

 Instituto Weizmann de Ciências  (Israel) e Universidade Mohamed bin Zayed  (Emirados Árabes Unidos)  assinam acordo histórico

 

Memorando de entendimento vem na esteira do acordo de paz entre os dois países e visa promover o desenvolvimento da inteligência artificial

 

Instituto Weizmann de Ciências, de Israel,  e a Universidade Mohamed bin Zayed de Inteligência Artificial, MBZUAI, nos Emirados Árabes Unidos (EAU) assinaram um Memorando de Entendimento pelo qual os dois institutos de ensino superior trabalharão em conjunto com o objetivo de promover o desenvolvimento e a utilização da inteligência artificial, IA, como uma ferramenta para o progresso.

Esta medida vem na sequência do acordo histórico do Acordo de Paz, que determina a total normalização das relações entre os Emirados Árabes Unidos e Israel.

Assinado pelo Professor Alon Chen, Presidente do Instituto Weizmann de Ciências, e  pelo Dr. Sultan bin Ahmed Al Jaber, Ministro da Indústria e Tecnologia Avançada e Presidente do Conselho de Administração do MBZUAI, o  Memorando de Entendimento é o primeiro deste tipo a ser assinado entre dois institutos de ensino superior dos Emirados Arabes Unidos e de Israel.

O acordo abrange uma série de oportunidades de colaboração, incluindo programas de intercâmbio de estudantes e pós-doutorandos, conferências e seminários, várias formas de intercâmbio entre investigadores, partilha de recursos informáticos, e o estabelecimento de um instituto virtual conjunto de inteligência artificial.

A colaboração avançara o “The Artificial Intelligence Enterprise for Scientific Discovery”, projeto emblemático do Weizmann que se baseará na proeminência do Instituto em matemática e ciência da computação, e ativará o potencial da inteligência artificial para acelerar a aquisição de conhecimento em empreendimentos com grande volume de dados como a biomedicina, investigação ambiental, química, astrofísica, educação, e muito mais.

“Estamos entusiasmados com a oportunidade de colaborar com esta instituição única e pioneira e de avançarmos juntos no campo da inteligência artificial. Como neurocientista, acredito que a inteligência artificial é uma extensão do poder e da complexidade do cérebro humano para o reino digital; as implicações serão vastas, afetando nossas vidas, nossa saúde e a economia global. Diz-se que a ciência não conhece fronteiras. Tenho todas as esperanças de que esta colaboração entre cientistas da mesma região seja um exemplo brilhante dessa expressão e estenda os limites do conhecimento humano “, declarou o Prof. Alon Chen.

“Como uma universidade pioneira, a MBZUAI busca parcerias com líderes em seus respectivos campos para avançar o conhecimento científico coletivo e expandir os limites da inovação tecnológica. Portanto, agradeço a oportunidade de colaborar com um estabelecimento tão renomado como o Instituto Weizmann de Ciências. Por meio deste MoU, podemos alavancar a experiência de ambos os nossos institutos no uso de inteligência artificial para enfrentar alguns dos desafios mais urgentes do mundo, desde COVID-19 às mudanças climáticas”, concluiu o Dr. Al Jaber.

Localizado em Rehovot, Israel, o Instituto Weizmann de Ciências é uma das mais respeitadas instituições de pesquisa multidisciplinar no mundo. O Instituto abriga cerca de três mil cientistas, estudantes, técnicos e equipe de apoio. O Weizmann desenvolve uma ampla gama de pesquisas baseadas na curiosidade, para gerar conhecimentos em benefício da humanidade.  O Instituto está sempre em busca de novos caminhos para combater doenças, desenvolver novas tecnologias e materiais e criar estratégias para proteger o meio ambiente.

A Universidade Mohamed bin Zayed de Inteligência Artificial, fundada em 2019, é a primeira universidade de inteligência artificial de nível superior do mundo, baseada na investigação. Com sede em Abu Dhabi, a Universidade oferece programas de mestrado e doutorando nos campos da visão computacional, aprendizagem de máquinas, e processamento de linguagem natural.

Saiba mais: The Weizmann Institute of Science and Mohamed bin Zayed University in the UAE to Collaborate on Artificial Intelligence Research