Compartilho com vocês mais uma vez as emoções e alegrias de estar conectado a um Instituto de tamanha importância para Israel e para a humanidade, como o Instituto Weizmann. Uma instituição que tem como missão desenvolver a pesquisa dirigida a partir das fronteiras limites da curiosidade humana.
Eu vi, entre os maiores filantropos do Weizmann, pessoas com mais de 85 anos que se deslocam para Israel nesta ocasião, para agradecerem o privilégio de poderem contribuir para o desenvolvimento de um ícone da humanidade, inaugurando laboratórios por exemplo na área de nanotecnologia, que na verdade já se tornou attotecnologia – capaz de fotografar movimentos em 10 elevado a menos 18 segundos! Um dos homenageados subiu ao palco e do alto de seus 99 anos declarou uma nova contribuição muito importante para os próximos cinco anos!
Eu vi que o Weizmann depois do Copaxone, também tem agora o Erbitux, patenteado e que será uma droga essencial no combate ao câncer de colon.
Eu vi o Elie Wiesel ao receber o seu diploma de Doutor Honoris Causa, lembrar que Israel é uma nação cuja maior arma é o conhecimento e a educação e com isto sempre terá seu lugar entre os países mais desenvolvidos entre as nações.
Eu vi e ouvi 25 cientistas israelenses que acabaram de entrar no Weizmann, explicarem por que decidiram sair de alguns dos maiores centros de pesquisa do mundo aonde estavam anteriormente como Harvard, Cambridge e Stanford para retornarem a Israel e seguirem suas carreiras no Weizmann.
Eu vi o Shimon Peres comentar como Israel se diferencia na região por investir recursos super escassos na produção de sabedoria e atração de mentes privilegiadas, que se dedicam a encontrar os melhores avanços para toda a humanidade na solução de seus maiores problemas de ambiente, saúde e energia.
Eu vi um casal de sobreviventes de Aushwitz vibrar ao ouvir os depoimentos dos jovens cientistas que em Israel mostram como a força da construção superou a força da destruição.
Eu vi como o projeto de Pesquisa de Energia Alternativa, patrocinado pelos amigos do Brasil, pode impactar e ajudar a encontrar novas fronteiras para a busca de soluções mais viáveis econômica e ambientalmente para a demanda por energia.
Mas, a melhor frase foi a de um cientista que lembrou das origens talmúdicas de nossa forma de aprender e educar, e que frisou: meu pai não me perguntava todos os dias o que eu tinha aprendido na escola e sim quais perguntas eu tinha feito aquele dia.
Amigos, reafirmo que poder estar presente neste projeto é um dos maiores privilégios que ganhei e espero continuar contando com o apoio de vocês para que juntos possamos fazer a nossa parte e contribuir para uma instituição tão importante e exemplar nestes tempos de valores invertidos e injustiças humanitárias da maior gravidade.
Mario Fleck – Presidente dos Amigos do Instituto Weizmann do Brasil
está em Israel juntamente com Roberto Kamminitz, Fredy Moreinos e esposas, representando o Brasil no “ 60º Anual General Meeting of The Board of Governors do Instituto Weizmanm”