doenças degenerativas

Um caminho promissor para o desenvolvimento de um medicamento contra uma doença hereditária ainda sem cura

 

Um caminho promissor para o desenvolvimento de um medicamento contra uma doença hereditária ainda sem cura

Quando a pesquisadora do Departamento de Ciências Biomoleculares do Instituto Weizmann de Ciências, Prof. Rivka Dikstein, começou a estudar um gene relacionado a inflamação, não imaginou que deixaria o mundo mais perto de ter um medicamento contra a doença de Huntington. O gene SpT5, parece ser o caminho para enfrentar esta doença, cujos primeiros sintomas aparecem lenta e gradualmente entre os 30 e 50 anos, alterando os movimentos, o comportamento e a capacidade cognitiva.

A Dra. Anat Bahat, cientista da equipe da Profa. Dikstein, achou recentemente duas moléculas que em testes com neurônios no laboratório, bloquearam a expressão do gene mutado, sem afetar o normal. Se esses resultados se confirmarem com estudos em animais e mais tarde em humanos, pode ser o caminho para o desenvolvimento de uma droga contra esta doença degenerativa.

A Doença de Huntington, também conhecida como Coreia de Huntington é hereditária, rara e ainda sem cura.

 

Saiba mais: New Molecules Precisely Target Mutant Disease Gene

 

 

Profa. Michal Schwartz recebeu o Prêmio EMET em Biomedicina

Profa. M. Schwartz na palestra na CIP

Profa. Michal Schwartz recebeu o Prêmio EMET em Biomedicina

A Profa. Michal Schwartz, cientista do Instituto Weizmann de Ciências que os brasileiros tiveram oportunidade de conhecer na visita que fez ao Brasil em outubro de 2016, recebeu o Prêmio EMET em Biomedicina, em reconhecimento aos grandes resultados da sua pesquisa de imunologia cerebral e seu o impacto no envelhecimento e na demência.

A Profa. Schwartz é reconhecida internacionalmente pelas suas contribuições revolucionárias que mostram o papel do sistema imunológico na manutenção da saúde do cérebro. Seus estudos forneceram a base para o desenvolvimento recente de uma imunoterapia para tratar a doença de Alzheimer, aproveitando o sistema imunológico para apoiar o cérebro. A nova abordagem foi capaz de reduzir os sintomas e até mesmo reverter a perda cognitiva em modelos animais. A abordagem de imunoterapia é um potencial game changer no tratamento de condições neurodegenerativas.