O tempo passa rápido! Ou não?
Pesquisadores do Instituto Weizmann de Ciências descobriram que a maneira como experimentamos a passagem do tempo pode ser distorcida por um processo no qual aprendemos a ajustar nossas expectativas.
Eles estudaram em voluntários o descompasso entre o esperado e o recebido (erro de previsão) e comprovaram que um erro de previsão positivo (receber a mais do que esperava) resulta em uma estimativa de tempo maior, enquanto receber menos do que o esperado, produz uma sensação de menos tempo. Com o equipamento de ressonância magnética funcional (fMRI) descobriram que os dois erros de previsão e a sensação distorcida de tempo, ocorrem na mesma estrutura profunda no cérebro.
Além do conhecimento básico, há evidências da importância para entender desordens como Parkinson, esquizofrenia e transtorno de déficit de atenção, nos quais as interrupções na capacidade de aprender são acompanhadas por um senso de tempo prejudicado.
Saiba mais: “Prediction errors” in learning occurring near the “time circuits” in our brain alter our sense of time