Yeda

Será possível reverter o dano cardíaco?

 Será possível reverter o dano cardíaco?

 

Em pesquisa pré clínica, uma única dose de Agrin promove mecanismos naturais de reparo

 

Uma proteína natural presente nos fetos, mas que também pode ser fabricada em laboratório, poderia servir como terapia após ataques cardíacos promovendo reparação cardíaca e ajudando a prevenir insuficiência cardíaca crônica.

Experimentando em porcos, cujos corações batem em um ritmo semelhante ao dos humanos, pesquisadores do Instituto Weizmann de Ciências em colaboração com a Universidade Técnica de Munique, mostraram que a proteína Agrin promove a reparação cardíaca em suínos. Os pesquisadores também esclareceram os mecanismos de ação indicando que é provável que funcione de forma semelhante em humanos. Estudos complementares sugerem que poderia ser administrada durante a angioplastia.

Este estudo foi viabilizado em parte, por um novo programa que visa preencher a lacuna entre avanços promissores da ciência básica no Instituto e aplicação comercial. Chamado IDEA (Inovação, Desenvolvimento, Aprimoramento e Aceleração), é uma iniciativa da Yeda, braço de transferência de tecnologia do Weizmann.

Saiba mais: Potential Heart-Repair Protein Advances to a New Stage

Novo método permite ver o interior de dezenas de milhares de células individuais ao mesmo tempo e com mais detalhes

 Novo método permite ver o interior de dezenas de milhares de células individuais ao mesmo tempo e com mais detalhes

Em camundongos, essas “informações privilegiadas” permitiram identificar um subconjunto de células imunes que “colaboram” com o câncer, bloqueá-las e matar o tumor.

Um grupo de pesquisa do Instituto Weizmann de Ciências desenvolveu uma tecnologia que permite ver o interior de dezenas de milhares de células individuais, ao mesmo tempo e em maiores detalhes do que nunca. O grupo, liderado pelo Prof. Ido Amit, do Departamento de Imunologia do Instituto, aplicou esse método para definir as células imunes que se infiltram nos tumores. Assim, identificou um novo subconjunto de células imunes inatas que “colaboram” com o câncer. Em camundongos, bloquear essas células imunes inibidoras permitiu matar o tumor.

A nova técnica, chamada INs-seq (intracellular staining and sequencing– coloração e sequenciamento intracelular em trad. livre) permite aos cientistas medir RNA, proteínas e estudar processos bioquímicos que ocorrem dentro de cada uma das células. Essa riqueza de “informações privilegiadas” pode ajudá-los a desenhar distinções muito mais finas entre diferentes subtipos celulares e atividades do que é possível com os métodos existentes. Os cientistas usaram a tecnologia para abordar uma questão que vinham tentando resolver há décadas: Por que o sistema imunológico não reconhece e mata células cancerígenas, e por que a imunoterapia muitas vezes falha? A resposta poderia estar em ações específicas de subgrupos de células imunes. Os pesquisadores acreditam que a INs-seq pode ajudar os pesquisadores a identificar essas células particulares e desenvolver novas terapias para tratá-las

A  Yeda Research and Development, braço de transferência de tecnologia do Instituto Weizmann de Ciências, já está  trabalhando não apenas no desenvolvimento de um novo anticorpo de imunoterapia para uso clínico mas na transferência da tecnologia INs-seq.

 

Saiba mais: Internal Differences: A New Method for Seeing into Cells

 

 

Combustível Hidrogênio: nova patente do Weizmann

 Combustível Hidrogênio: nova patente do Weizmann

O Yeda, braço de transferência de tecnologia do Instituto Weizmann, deixa o futuro limpo mais perto do mercado.

O combustível de hidrogênio produz apenas água quando é queimado, mas a mudança para uma  economia mais ecológica,  a “economia de hidrogênio”, provou ser um grande desafio. Um dos problemas é a dificuldade em armazenar eficientemente o hidrogênio, que é um elemento leve, extremamente inflamável e explosivo após a exposição ao ar. Os métodos existentes tendem a ser caros, menos eficientes que os combustíveis fósseis e requerem extensas medidas de segurança.

Pesquisadores do Instituto Weizmann de Ciência desenvolveram recentemente um método para armazenar hidrogênio em forma química que pode finalmente levar esse combustível a um alcance eficiente e seguro.

Leia mais sobre a inovação desenvolvida no Laboratorio do Prof. David Milstein do Departamento de Química Orgânica.

Leia mais: Yeda News 

Instituto Weizmann de Ciências nos 25 TOP


Instituto Weizmann de Ciências nos 25 TOP

O Instituto de Ciência Weizmann foi classificado entre os 25 melhores Institutos de pesquisa/universidades do mundo em duas categorias principais: publicações mais citadas e patentes concedidas.

O U-Multirank 2019 nomeou o Instituto Weizmann de Ciências como Global Top 25 Performer em duas áreas. Este ranking, uma iniciativa da Comissão Europeia desde 2014, utiliza todas as informações disponíveis sobre centenas de institutos em todo o mundo e as analisa de acordo com numerosas variáveis para mostrar qual deles lidera em cinco categorias principais.

O ranking destina-se a promover a transparência e a ajudar os alunos a se candidatarem a universidades para estudos e pesquisas.

É notável o fato de que como um Instituto de pesquisa básica, o Instituto Weizmann de Ciências não exige de seus cientistas que qualquer uma de suas pesquisas sejam orientadas para o mercado, mas com a ajuda do braço de transferência de tecnologia (Yeda Research e Development Co, Ltd), tiveram um grande grau de sucesso em patentear as descobertas.

O Prof. Daniel Zajfman, Presidente do Instituto de Ciência Weizmann, disse: "este ranking mostra que a nossa luta pela excelência, a nossa unidade básica para conduzir a investigação baseada na curiosidade e investigar o funcionamento da natureza está valendo a pena. Não só estamos entre os melhores do mundo em nosso impacto científico, mas a nossa abordagem à pesquisa tem obtido resultados impressionantes trazendo os frutos da ciência para beneficiar a humanidade. "