Avanço permite frear Falência hepática aguda
Em camundongos, cientistas do Weizmann conseguiram uma melhora acentuada na função hepática e na sobrevivência prolongada.
Insuficiência hepática aguda é uma doença de progresso rápido que requer transplante de fígado de emergência. Em um estudo publicado na Nature Medicine, pesquisadores do Instituto Weizmann de Ciências anunciam a descoberta de três novos subconjuntos de células hepáticas que orquestram o desenvolvimento dessa condição. Os cientistas também detectaram sinais – tanto do fígado doente como do microbioma intestinal- que de forma conjunta ativam essas células. E mostraram em camundongos que bloquear seletivamente esses sinais e reduzir o microbioma levou a uma melhora acentuada na função hepática e à sobrevivência prolongada. Nos humanos o padrão molecular é semelhante, levantando esperanças de que essas descobertas possam no futuro, ser transformadas em um tratamento.
“Nossas descobertas fornecem um primeiro passo para alcançar uma compreensão abrangente de como o microbioma interage com o hospedeiro ao contribuir para uma insuficiência hepática aguda”, diz Elinav. “Esse conhecimento poderia levar a uma nova opção de tratamento para essa desordem sem cura e devastadora”.
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