Dois grupos de pessoas foram expostas ao “odor de medo”, um cheiro que os corpos emanam em situação de estresse, mas que não é percebido de forma consciente. O corpo humano, porém, reage a ele. Foi nessa reação involuntária que os cientistas do Instituto Weizmann fizeram agora uma grande descoberta.
Tal como foi publicado na revista Nature Neuroscience, o cheiro de medo provoca nas pessoas do espectro autistaa as mesmas mudanças fisiológicas que provoca o cheiro a tranquilidade nas pessoas fora do espectro. E o contrário também se verifica.
Agora, com a descoberta do laboratório de Neurobiologia do Instituto Weizmann de Ciênicas, sabe-se que o autismo não envolve apenas a incapacidade de interpretar expressões faciais, mas estaria também concectado a esta comunicação não verbal que afeta o comportamento.