Eric Grosman Radu Halpern

Bolsista de 2016

Estuda Computer Engineering na Northeastern University.

Desde que cheguei no Weizmann me surpreendi com os diferentes
campos de pesquisa existentes. Meu tema, sistemas complexos do
transporte cooperativo das formigas, no departamento de física, me
surpreendeu muito, tanto pelo fator inovador quanto pela complexidade
por trás de tais sistemas.
O que mais me chamou atenção foi a interdisciplinaridade doprojeto, um trabalho que mistura muitos conceitos da biologia e da fisica, buscando sempre descobrir e entender a natureza, não só nos campos de pesquisa já existentes, mas também criando novas áreas.
Interesse pela ciência:
“Minha vida científica teve início junto com meus anos de ensino médio em 2013. No início do colegial havia na minha escola um projeto que consistia na realização de um trabalho cientifico entre o primeiro e segundo ano. Com pai médico, sempre escutei em casa que essa era década da psiquiatria, que com o avanço da genética a concepção e o tratamento dos transtornos psiquiátricos estava mudando muito rapidamente e muito estava sendo descoberto.

Assim, me interessei muito por uma palestra sobre o papel da genética nas doenças com foco nos transtornos psiquiátricos. Conversei com a palestrante que, um mês mais tarde, virou minha orientadora.

O caminho para escolha do tema foi mais longo. Demorei um pouco para me aprofundar no tema e mais do que isso para escolher exatamente o que fazer. Conforme me aprofundava no assunto e assim pensava, junto com minha orientadora em possibilidades de estudos, percebi que não tinha interesse algum em fazer trabalhos em laboratório. Fiquei inicialmente confuso, principalmente porque na minha concepção não existia outra maneira de estudar Psiquiatria. Foi ai que conheci e me apaixonei por programas de bioinformática e biologia de sistemas, áreas que permitem analisar a biologia a partir de uma lógica de sistemas usando muita matemática e estatística. Eu vi nessa área a oportunidade de estudar o assunto que gosto da maneira que gosto. Vi também a
possibilidade de a partir de uma lógica matemática mostrar e descobrir novos fatores biológicos.

Com todo esse processo, trabalhei e aprendi muito sobre uma área especifica. Tive a oportunidade de descobrir mais e colaborar para uma melhor compreensão do TOC. Muito mais importante do que tudo isso me apaixonei por pesquisar. Hoje ciência é o foco da
minha vida. Se por um lado ainda não tenho certeza do que quero estudar na graduação, é certo que ciência tem que fazer parte de forma prioritária disso”.