Engenharia da Computação na Universidade do Vale do Rio dos Sinos.
Desenvolveu um sistema eletrônico que, acoplado à máquina semeadora, gera mapas que indicam ao agricultor quais zonas estão afetando sua produtividade
“ Quando eu era criança, meus pais não gostavam que eu estragasse brinquedos e eletrônicos desmontando-os, mas a satisfação de ter entendido aquele mecanismo e como ele funcionava fazia valer a pena”. Foi ao entrar no Curso Técnico de Eletrônica, na Fundação Liberato Salzano Vieira da Cunha, Rio Grande do Sul, que Vinicius percebeu que esse espírito se encaixava muito bem na metodologia científica e na pesquisa.
Com 18 anos, já no último ano de curso, definiu como objetivo desenvolver um projeto para resolver um problema real. “O Brasil é um país que possui uma carência muito grande por sistemas eletrônicos na área da agricultura. Com seu projeto, o agricultor pode identificar quais zonas estão afetando sua produtividade, para então, descompactá-las. O sistema também faz a medida do consumo de combustível do trator durante a plantação, resultando numa operação mais eficiente e ecológica. O sistema já foi validado.
“Durante todo o desenvolvimento desse e de outros projetos comecei a perceber o que é ser um cientista: Passar horas, dias e até semanas trabalhando persistentemente em algo, somente para atingir aquele objetivo que eu mesmo tinha estipulado”, diz Vinicius. No Instituto Weizmann, além de um lugar repleto de diferentes culturas, ele espera encontrar cientistas que tenham amor pela pesquisa”.