Instituto Weizmann faz 70 anos, inaugura o Weizmann Brazil Tumor Bank e tem novo presidente

 

Instituto Weizmann faz 70 anos, inaugura o Weizmann Brazil Tumor Bank e tem novo presidente

O Instituto Weizmann de Ciências (WIS) recebeu amigos e apoiadores do mundo todo para o evento comemorativo dos 70 anos, com participação expressiva de amigos da América Latina, quase uma centena vindos do Brasil, México e Argentina.

Como o faz cada ano, na mesma data, WIS mostrou aos visitantes o seu melhor. Eventos que permitem o intercâmbio de informações entre cientistas de diferentes disciplinas e apoiadores do mundo todo, unidos pelas perguntas, e busca pelas respostas, em benefício da humanidade.

O Prof. Daniel Zajfman deu a sua última palestra como presidente, antes de passar o bastão de mando para o Prof. Alon Chen, resumindo os grandes avanços acontecidos neste tempo. A modo de exemplo, falou das consequências da revolução dos microscópios, que hoje permite fazer observações a nível de detalhe atômico e que vão muito além das ciências da vida. Hoje no Weizmann se fabricam a nano escala novos materiais, com diferentes propriedades que “nem podiam ser sonhadas”, disse ao anunciar o novo centro de Advanced and Intelligent materials.

 

 

A fusão de disciplinas é outras das marcas do WIS, e o que permite a pesquisa em Medicina preventiva personalizada, com grande participação das ciencias biológicas e das tecnologias de Big data. Mas segundo destacou o Prof. Zajfman, o essencial é a capacidade de saber fazer boas perguntas, é no Weizmann estão sempre contratando os melhores talentos. Ou criando eles. O braço educacional do intituto, que se iniciou no ano de 2001, hoje tem programas em 34 países, e Brasil é um deles.

Hoje se brinca que o português é a terceira língua mais ouvida no campus, após hebraico e inglês, pelo grande número de cientistas, estudantes e visitantes. O Weizmann Brazil Tumor Bank foi inaugurado durante a visita da delegação, e a importância dele para a ciência foi destacado na revista do instituto, com duas páginas completas. Nela se detalha a importância para pesquisa e futuros testes dos tratamentos oncológicos de ter este tipo de local adequado para armazenar mais de 150.000 amostras de tecidos humanos individualizados. A sua responsável, Profa. Yardena Samuels, explicou para os visitantes o funcionamento e relatou que o investimento já deu os primeiros frutos no campo do conhecimento.

O Instituto que começou no ano 1949 com 44 cientistas hoje tem 280 grupos de pesquisa trabalhando de forma integrada nos 243 prédios do campus, em Rehovot. A qualidade é referência mundial, sendo o segundo melhor do mundo segundo o ranking Nature (normalizado). Só no ano 2018, registraram 166 patentes. O Prof. Alon Chen, neurocientista e o 11 presidente eleito do WIS se comprometeu continuar avançando nas fronteiras do conhecimento no complexo ecossistema da excelência cientifica. Expressou o desejo de ter ainda mais contato com cientistas e estudantes do Brasil, e destacou que os pilares da sua administração serão “liberdade acadêmica, integridade e transparência”


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