No evento internacional Construindo Excelência, o Instituto Weizmann abriu a suas portas para os amigos do mundo que apoiam as suas pesquisas.
No evento internacional Construindo Excelência, o Instituto Weizmann abriu a suas portas para os amigos do mundo que apoiam as suas pesquisas. Nos quatro dias do evento foram honrados patrocinadores, vivos e mortos, foram ouvidas ideias revolucionárias e inaugurados vários edifícios. A natureza internacional das ciências permite conectar curiosidade, paixão e excelência em benefício da humanidade. As revoluções as fazem os políticos e os militares, a evolução é feita pelos cientistas. E um privilégio, uma honra e também um desafio ser a ponte entre estes cientistas e os amigos que eles têm no Brasil, disse Mario Fleck, presidente dos Amigos do Weizmann do Brasil, um dos países com o qual o Instituto mantém parcerias cientificas e educativas.
Como se faz o planejamento de um laboratório cientifico para os próximos 50 anos? – perguntaram para o arquiteto. A única coisa que podemos saber é que as necessidades vão mudar, e vão mudar rápido. Também não se podem prever os produtos ou ideias que nascerão nesses edifícios. Nas cerimônias que se realizavam em alguns dos 165 edifícios do campus do Instituto em Rehovot, Israel, o presidente Daniel Zajfman ia explicando as suas ideias acerca de como mudar o mundo – com uma pesquisa livre e aberta a criatividade. A excelência tem que ser o pano de fundo de cada passo na frente, disse o prof. Zajfman.
Um momento importante foi o lançamento de um Centro Integrado de Câncer que vai permitir que as pesquisas cientificas mais avançadas cheguem sem demora aos pacientes e, em retorno, a informação sobre as células destes indivíduos depositada no Banco de Tumores junto ao prontuário dos pacientes alimentem o avanço da ciência básica. Há muita esperança depositada neste novo tipo de colaboração ida e volta das áreas cientificas e clínicas. Espera-se que inicie um novo capítulo para os tumores ainda incuráveis e o tratamento individualizado das recaídas.
A excelência convoca a filantropia. Muitas pessoas compartilham a visão da importância de ciência básica por indivíduos engajados que tem a visão necessária para saber do que precisa realmente a humanidade, pessoas que fazem andar a curiosidade e a paixão dos cientistas na direção certa. Nesses dias se fortalecem amizades globais de raízes bem profundas para a construção compartilhada do conhecimento ou, em outras palavras, redes internacionais que permitem que ideias absurdamente arriscadas de cientistas talentosos possam ser testadas.