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Alon Chen, presidente do Instituto Weizmann de Ciências, visita o Brasil e destaca a importância dos investimentos em ciência

Alon Chen, presidente do Instituto Weizmann de Ciências, visita o Brasil e destaca a importância dos investimentos em ciência

“A ciência nunca pode parar, movida pela curiosidade e pelo investimento. Cada dólar investido em pesquisa gera 10 para a sociedade”, destacou Alon Chen, presidente do Instituto Weizmann de Ciências, que esteve no Brasil entre os dias 31 e 3  de agosto.

Acompanhado do CEO para a América Latina Daniel Schmit, ele participou de diversas reuniões e encontros com a proposta de estreitar laços, firmar colaborações científicas e de dar visibilidade à bolsa integral de pós-doutorado “The Weizmann-IDOR Pioneer Science Fellowships”.

A  “The Weizmann-IDOR Pioneer Science Fellowship”, está com inscrições abertas e resulta de uma parceria do Weizmann com o Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR). Trata-se de uma bolsa integral de pós-doutorado exclusiva para brasileiros das áreas de Matemática, Física, Química e Biologia que desejem desenvolver projetos de pesquisa com interfaces com as Ciências da Vida e da Saúde.

As bolsas têm duração de três anos no campus do WIS, em Rehovot, Israel, onde há estudantes de cerca de 45 países e o inglês é o idioma predominante. A ideia é promover o treinamento avançado de jovens cientistas no exterior e  oferecer condições atraentes de carreira  para os pesquisadores que optarem por retornar ao Brasil após a conclusão do treinamento. As inscrições vão até 14 de outubro e podem ser feitas pelo site do Instituto Weizmann, que também traz mais detalhes sobre o programa:

Weizmann-IDOR Pioneer Science Fellowship Program

Uma das atividades de sua agenda no Brasil foi o encontro com  os  Amigos do Weizmann Brasil  (associação brasileira sem fins lucrativos que visa apoiar o Instituto Weizmann de Ciências) promovido pelo Instituto Oncoclínicas. Bruno Ferrari recepcionou o Prof. Alon Chen que brindou os convidados com um panorama sobre o Instituto Weizmann, mencionando alguns projetos e áreas de atuação que vêm ganhando foco, como meio ambiente e sustentabilidade, inteligência artificial, imunologia, e a pesquisa do cérebro com o a criação do novo Instituto do Cérebro e Neurociências. Ele destacou o desenvolvimento do primeiro computador quântico de Israel e as pesquisas em câncer que oferecem benefícios aos pacientes, além do projeto espacial “Fronteiras do Universo”.

Alon ChenNeurocientista, ele também falou a respeito de  suas pesquisas  sobre  estresse e  ansiedade. Seu trabalho  estuda como os mecanismos de resposta são ativados em diversas desordens psiquiátricas.  Prof. Chen e seus colegas descobriram genes, proteínas e circuitos de processamento da informação no cérebro ligados a ansiedade, depressão, transtornos de alimentação e síndromes metabólicas. Na palestra explicou como a pesquisa básica, ligada à ciência de dados, é cada vez mais eficiente e rápida em provocar mudanças, por exemplo no desenvolvimento de novas drogas ou na seleção das melhores terapias para cada paciente. Chen também destacou a interdisciplinaridade e a liberdade que permeia a filosofia do Instituto. “Fazemos ciência em prol da humanidade. Nossos cientistas têm total liberdade acadêmica”.

No Instituto Weizmann de Ciências, a grande maioria dos pesquisadores mora com suas famílias no Campus (que conta com mais de 60 centros multidisciplinares  e  cerca de três mil cientistas). “Muitas parcerias entre cientistas de diferentes áreas acontecem até mesmo no tanque de areia enquanto as crianças brincam”,  complementou o professor.

Ao final do evento, Alon Chen agradeceu o importante trabalho que vem sendo desenvolvido pelo Grupo de Amigos do Weizmann, capitaneado por Mario Fleck, que aproveitou para convidar todos os apaixonados por ciência e saúde a se tornarem Amigos do Weizmann.

Saiba mais sobre o Weizmann

O Instituto Weizmann de Ciências é um dos principais institutos multidisciplinares do mundo, contando com mais de 3.000 cientistas, técnicos de laboratórios e estudantes. A instituição possui uma cultura internacional vibrante. Há mais de 70 anos reúne esforços que incluem a busca por novas formas de combater doenças e proteger o meio ambiente através do conhecimento e da inovação tecnológica.

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A iniciativa Ciência Pioneira, o Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino e o Instituto Weizmann de Ciências, em Israel, anunciam programa de bolsas de pós-doutorado para pesquisadores brasileiros

 A iniciativa Ciência Pioneira, o Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino e o Instituto Weizmann de Ciências, em Israel, anunciam programa de bolsas de pós-doutorado para pesquisadores brasileiros

 

Em parceria com o Instituto Weizmann de Ciências, a iniciativa Ciência Pioneira, apoiada pela família Moll, e o Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR) lançaram um novo programa que oferecerá 15 bolsas de pós-doutorado no Instituto Weizmann de Ciências.  A proposta é promover o treinamento avançado de jovens cientistas brasileiros no exterior, e com o intuito de trazê-los de volta ao Brasil para acelerar o desenvolvimento de Ciência inovadora e da mais alta qualidade.

Representantes das instituições se reuniram na sede do IDOR, em São Paulo, no dia 07 de abril, para oficializar a parceria, planejada para um período inicial de dez anos (2022 a 2031). Estiveram presentes os co-fundadores do IDOR, Dra. Fernanda Tovar-Moll, Presidente do IDOR, e Dr. Jorge Moll Neto, Presidente do Conselho Administrativo do IDOR e um dos idealizadores da iniciativa Ciência Pioneira; o Prof. Roee Ozeri, Vice-Presidente do Instituto Weizmann de Ciências; Mario Fleck, Presidente da Associação de Amigos do Weizmann do Brasil, e a Prof. Regina P. Markus, professora da USP e Vice-Presidente da Associação de Amigos do Weizmann do Brasil.

Fundado em 2010, o Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR) é uma organização sem fins lucrativos, que tem por objetivo promover o avanço científico, qualificação, disseminação do saber e a inovação na área de saúde. O IDOR vem desenvolvendo pesquisas de fronteira voltadas tanto para ciência aplicada – com impacto clínico direto a curto prazo – quanto para a ciência fundamental, que busca o conhecimento mais profundo sobre os mecanismos biológicos, fisiológicos e patológicos.

“Com esta iniciativa, esperamos contribuir para a aproximação entre nossas instituições, seus pesquisadores, e nossas nações, no intuito de promover novos talentos da Ciência brasileira ao nível internacional. Os pesquisadores apoiados terão a oportunidade de desenvolver seus estudos avançados no Instituto Weizmann de Ciências, contribuindo, durante e após seu retorno ao Brasil, para os sistemas de Ciência Brasileira e Israelense. Acreditamos fortemente no papel crucial da ciência fundamental e das parcerias internacionais no desenvolvimento humano, tecnológico e social de um país”, destaca Jorge Moll Neto.

“No Weizmann, acreditamos nas pessoas e uma de nossas prioridades é atrair talentos para receberem treinamento e a melhor educação científica. Fiquei realmente impressionado com o que o IDOR já realizou em apenas 12 anos. A ciência está cada vez mais global e  precisamos construir pontes, e tenho  a certeza de que estamos dando início a uma  parceria  que trará ganhos para os dois lados e em benefício da humanidade”, ressalta o Prof. Roee Ozeri.

Os bolsistas serão selecionados por meio de processos seletivos e as bolsas direcionadas a pesquisadores qualificados que atendam aos requisitos acadêmicos do Instituto Weizmann de Ciências, e cuja proposta de pesquisa busque interfaces entre as áreas das ciências da vida, ciências exatas e da saúde.

Os selecionados terão a oportunidade de adquirir treinamento avançado ao longo de três anos no Instituto Weizmann de Ciências, e participarão de atividades científicas conjuntas entre o Instituto Weizmann de Ciências e o IDOR, visando estimular sinergias e colaborações sempre que possível.  O IDOR planeja oferecer aos pesquisadores, em seu retorno, apoio financeiro e logístico para estruturarem seus grupos de pesquisa nas suas instalações, assim como apoiar viagens internacionais e organizar simpósios para cultivar as relações científicas construídas no exterior.

“Há duas coisas que me deixam realmente feliz. Uma é quando os cientistas do Instituto fazem alguma descoberta importante que vai impactar na saúde e a outra é quando vemos pessoas como Jorge Moll e Fernanda Tovar-Moll nos ajudando a concretizar uma parceria como esta que estamos anunciando. Me sinto realmente entusiasmado com a possibilidade dos brasileiros serem beneficiados com a ciência de qualidade que é feita em Israel e principalmente no Weizmann. Estamos dando um grande passo e só posso agradecer”, celebra Mario Fleck.

Inoculation Nation – Insights sobre a vacina COVID-19 por especialistas israelenses

 Inoculation Nation – Insights sobre a vacina COVID-19 por especialistas israelenses
(10.01.2021)

 

 

No evento transmitido via Zoom (assista a íntegra aqui), o CEO do Instituto Weizmann de Ciências (WIS) para América Latina, Dany Schmit, ressaltou a importância de discutirmos vacinas desenvolvidas em tempo recorde, um triunfo da ciência e da medicina, e que há razões para esperança. O Prof. Roee Ozeri, VP do WIS, reforçou o valor de pesquisa guiada pela curiosidade que desvenda os mecanismos básicos dos vírus e permite desenvolver ferramentas para mitigar uma situação pandêmica, o que demonstra o papel essencial que a ciência básica tem na sociedade.

Os palestrantes ofereceram informações precisas sobre as vacinas, com slides comparativos, numa apresentação clara e elucidativa. Muitas dúvidas foram respondidas ao final.

O Dr. Igor Ulitsky do WIS fez uma apresentação detalhada de todas as famílias de vacinas comparando as não apenas pela eficácia e efeitos secundários documentados, mas outros aspectos tão importantes quanto: custo, capacidade de produção, condições de armazenamento. Ele destacou um ponto de vista que é pouco discutido na mídia, mas cada dia parece ser mais importante, a possibilidade de se repetir a dose ou se adaptar a mutações.

Das vacinas Oxford-AstraZeneca (RU), Sputnik V (Rússia), CanSino (China), Johnson&Johnson (EUA, ainda em fase 3 de pesquisa), todas fabricadas a partir de um vírus (Adenovírus), Ulitsky disse que se utiliza uma técnica relativamente nova, mas mesmo assim já há bastante informação a respeito – especialmente dos ensaios da Oxford-Astra Zeneca. “Infelizmente foi um ensaio complicado com diferentes problemas técnicos, mas podemos estar seguros da eficácia, efeitos adversos são raros.” A grande vantagem é que é relativamente barata e pode ser produzida em grande escala. “É o tipo de vacina que o mundo precisa porque pode se produzir bilhões de doses em poucos meses e é fácil de transportar, mas pode ser problemática usá-la mais de uma vez porque o corpo poderia gerar anticorpos que reconheçam o adenovírus e já poderia não ser mais efetiva”. Com a mesma tecnologia, mas utilizando um outro vírus (vírus da estomatite vesicular- VSV), a israelense BriLife está em fase 2 de desenvolvimento.

 Das vacinas SinoVac e SinoPharm, ambas da China, assim como a Covaxin da Índia, Ulitsky disse que parecem ser efetivas e estavam sendo reportadas como seguras e fáceis de produzir e de armazenar. Ressaltou a vantagem de que potencialmente pode se usar mais de uma vez, mas alegou que não há muita informação da literatura científica (nota da Redação, o webinar foi prévio ao anúncio dos resultados da Coronavac em São Paulo).

Das mais novas do ponto de vista tecnológico, as vacinas da Pfizer/Biontech, Moderna e uma outra dos Estados Unidos que utiliza a mesma tecnologia de RNA m. e ainda está em fase 3 nos ensaios clínicos (CureVac), as definiu como eficazes e com efeitos secundários não severos. E mesmo reconhecendo que não se sabe como será a longo prazo, salientou que não se esperam problemas. As dificuldades estariam, segundo Ulitsky, no preço, nas condições de transporte e na escala limitada de produção. Mas o importante é que podem ser adaptadas facilmente a novas mutações e reutilizadas.

Encontro virtual do International Board do WIS

 Encontro virtual do International Board do WIS

As apresentações das iniciativas científicas e o reconhecimento a figuras inspiradoras foi seguido no mundo todo.

 

A reunião anual do International Board  aconteceu como sempre no mês de novembro. Em 2020, as apresentações das iniciativas científicas com maior impacto potencial na humanidade e o reconhecimento as figuras inspiradoras não aconteceu presencialmente no campus, mas foi seguido no mundo todo de forma virtual. Conforme ressaltou o psicólogo e economista comportamental, Dan Ariely, na abertura do encontro, a pandemia evidenciou a importância da ciência e seu papel atual de protagonista: o mundo está em xeque, e busca na ciência as respostas ao coronavírus.

“A pandemia não cortou nossas asas. Saímos voando mais rápido e mais alto.” Prof. Alon Chen, Presidente WIS

 “A pandemia não cortou nossas asas. Saímos voando mais rápido e mais alto”, assinalou o presidente do Instituto,  Prof. Alon Chen em sua apresentação. Os cientistas do Instituto explicaram as iniciativas em Inteligência Artificial, Neurociências e Astrofísica, três pilares fundamentais para o Weizmann nos próximos anos e  Alon Chen ressaltou os recentes feitos científicos: o projeto de um relógio ultra preciso para pesquisas espaciais; um degrau chave na evolução das proteínas; o mecanismo que determinados vírus utilizam para invadir células sadias; a identificação de uma bactéria comum em todos os tipos de câncer; e a síntese de substâncias potencialmente úteis para o desenvolvimento de drogas antivirais.

Comemorações

Houve tempo para comemorar e motivos não faltaram, apesar da pandemia. A colocação do instituto na 8ª posição mundial pela qualidade de pesquisa de acordo com a prestigiosa classificação de Leiden, o aumento de 20% nas aplicações para estudos de pós-graduação, o ingresso de 11 novos cientistas com a missão de dirigir laboratórios, a promoção da diversidade de origens para potencializar os horizontes dos pesquisadores e as bolsas do Programa para o Desenvolvimento de Mulheres na Ciência.

Além do reconhecimento prestado às sete personalidades agraciadas com o título Doutor Honoris Causa do Instituto, foram destaques a participação da primeira astronauta inglesa, Helen Sharman e do treinador da NBA, David Blatt, e a celebração memorável dos 80 anos do Prof. Haim Harari, figura central nas últimas décadas do Instituto, por seu compromisso, visão executiva e aportes científicos. Ele assistiu da Áustria a homenagem com saudações de políticos e Prêmios Nobel.

Todas as apresentações foram brindadas com momentos musicais. A Filarmônica de Israel ofereceu trechos da 7ª Sinfonia de Beethoven e da 4ª de Tchaikovsky. A voz de Miri Mesika comoveu com a interpretação de “Você caminhará pelo campo” e do Hino Nacional de Israel. A reunião foi encerrada com a esperança de que próximo International Board Meeting possa ser realizado no campus, em Israel, e com a certeza de que juntos, pesquisadores e a comunidade global de amigos do Weizmann, somarão esforços para avançar a ciência e as fronteiras do conhecimento.

Zoom meeting with the Vice President for Resource Development

Em um encontro ao vivo com os Amigos do Weizmann da América Latina, o Vice-Presidente do Instituto Weizmann de Ciências, Prof. Roee Ozeri, fez importantes reflexões e trouxe uma atualização sobre como os cientistas avançaram em busca de soluções urgentes para a pandemia e como o Instituto rapidamente se tornou um epicentro de esforços.

Prof. Ozeri também apresentou sua visão para as prioridades de longo prazo do Instituto. São tempos extraordinários, mas os cientistas do Weizmann perceberam de forma imediata onde a sua expertise podia fazer diferença, e já têm conseguido grandes avanços em alguns dos 66 projetos direcionados para o novo Coronavírus que se desenvolvem no campus. Um deles, com uma droga contra a leucemia, estaria próximo a iniciar ensaios clínicos.

Os pesquisadores das diversas áreas colaboram como nunca antes em projetos internacionais, alguns deles de ciência aberta, o que significa sem patentes, sem royalties, dados abertos para que as colaboração sejam mais rápidas e eficientes.

 

E cientes ainda de que a informação é essencial nesse momento, o Weizmann também investiu recursos na área de educação.

Roee destacou a rapidez em que cada membro do Instituto Weizmann de Ciências avaliou como podia aproveitar sua expertise, e como pesquisadores que não são virologistas iniciaram ações em várias áreas críticas. Hoje há 66 projetos de pesquisas colaborativas com o objetivo de gerar em meses o que, em outras circunstâncias, levaria anos.

O Weizmann está trabalhando para fazer testes mais eficientes, para desenvolver medicamentos e vacinas, e para aproveitar em benefício da humanidade todo o conhecimento em inteligência artificial e ferramentas computacionais necessários para trabalhar com Big Data. Muitos projetos já deram frutos para enfrentar a pandemia do novo Coronavirus. Com tempo limitado para a exposição, o Prof. Roee Ozeri destacou seis projetos nascidos do enfoque interdisciplinar, que norteia a pesquisa no Instituto.

Um exemplo é o de cientistas que nunca enfrentaram vírus nas suas pesquisas prévias, mas aproveitaram a sua expertise revolucionária de genética de células únicas para criar uma ferramenta mais eficiente, barata, rápida e de maior acurácia para aumentar 10 vezes a capacidade de testagem do novo coronavirus. E um especialista em estrutura das proteínas que no mês de fevereiro recebeu da China uma molécula do vírus e, desde então, em um trabalho de colaboração internacional de ciência aberta sem precedentes, está criando novas moléculas para enfrentar a infecção. Estas novas moléculas são fabricadas, selecionadas, testadas e melhoradas para iniciar um novo ciclo. “Estamos na segunda geração, provavelmente haverá uma terceira e uma quarta, mas tenho confiança que em alguns meses começaremos as provas em animais.”

Uma outra equipe está reavaliando, para Covid 19, moléculas que já existem para enfrentar a doença. Este enfoque tem a grande vantagem que, ao serem drogas conhecidas e certificadas, não precisam passar de novo por testes de segurança em animais. “Uma molécula utilizada para leucemia teve 100% de sucesso em deter a reprodução do vírus em células de cultura, e imediatamente será iniciado o ensaio clínico em humanos”, anunciou.

O Prof. Roee comentou também o trabalho em inteligência artificial na área da nutrição que foi redirecionado para criar questionários sobre sintomas. “Já foi implementado em vários países e esta semana tinham disponíveis os resultados de dois milhões e meio de pessoas.” Já no início, este enfoque permitiu identificar precocemente surtos em Jerusalém e cidades árabes do norte de Israel e assim enviar rapidamente a recomendação de testagem.

“Sabemos que a informação empodera as pessoas”, disse o professor Roee ao falar do projeto de informação científica de alta qualidade que está sendo divulgado n
“Stuck at home” website em hebraico, árabe, ingles e espanhol.

Respondendo a perguntas dos participantes expôs que “são tempos extraordinários, estamos frente a uma doença que provavelmente tenha um 1% de fatalidade, são grandes números”. Comentou dos Think Tanks que estão pensando estratégias de saída do lockdown, um deles liderado por pesquisadores do Instituto Weizmann e acrescentou a informação de que em Israel se calcula que poderão aliviar as medidas de isolamento só quando não se superam os 100 novos casos diários. É quando o número de casos poderá estar dentro das possibilidades da capacidade do sistema de saúde. Disse também que “tudo indica que nas pessoas que foram infectadas, a proteção imunológica seria suficiente por 2-3 anos, com um máximo provável de 10 anos.”

O Professor Roee falou com muita clareza do que se sabe, mas também do que ainda não se sabe. E indicou que mesmo com um grande vácuo no conhecimento do comportamento do vírus, espera se que as epidemias pelo novo coronavírus sejam cíclicas “Temos que usar o tempo com inteligência, para nos prepararmos para a segunda onda”.

Agradeceu aos amigos do mundo que colaboraram financeiramente com o Coronavirus Response Fund, e compartilhou a ansiedade de todos de ter resultados urgentes. “Mas a ciência superficial não serve. É preciso se aprofundar na natureza para respostas efetivas”.

“Temos que ter isso presente toda vez que os governos discutam sobre a ciência e a educação cientifica”, disse e reflexionou também sobre as diferentes direções que tomam os políticos e os científicos. “Os políticos têm tendência a separar, polarizar, extremar a concorrência entre países, e a pandemia segregou o mundo ainda mais. Mas no mundo científico, foi o contrário. Os cientistas estão colaborando como nunca, porque sabemos que se trabalhamos juntos, as chances de sucesso são maiores”.

Weizmann Live Talks 20.04.20 – A ciência brasileira atuando no momento Covid-19

Weizmann Live Talks 20.04.20
A ciência brasileira atuando no momento Covid-19.

Organizado pelos Amigos do Weizmann do Brasil, a Profa. Regina Pekelmann Markus e o Prof. Luiz Vicente Rizzo participaram do evento virtual em que ofereceram um panorama sobre como a ciência brasileira está atuando nesse momento, da ciência básica ao leito do paciente.

A Profa. Regina é Pesquisadora Sênior e Membro do Conselho Deliberativo do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq, fundação pública vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. Ela é também professora do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (USP) e Vice-Presidente dos Amigos do Weizmann Brasil. O Prof. Luiz Vicente Rizzo, médico e ex professor da Universidade de São Paulo, Diretor Superintendente do Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein.

 

Pontos principiais comentados pelos pesquisadores:

A professora Regina mostrou como funciona hoje no Brasil a estrutura geral dos financiadores da ciência e dos cientistas. Explicou quais são as principais fontes de recursos, tanto a nível federal como estadual, como as do âmbito privado. Explicou as peculiaridades e as diferenças entre os fundos da CAPES, destinados a formação dos cientistas, aos destinados diretamente para a produção científica e inovação como os recursos da CNPq, FINEP, EMBRAPII, FNDCT, Ministério da Saúde e BNDES. A nível estadual, a Profa. Regina colocou em valor as Fundações de amparo a pesquisa estaduais, com destaque ao trabalho que desenvolve a FAPESP, do Estado de São Paulo. E ofereceu alguns exemplos novos e históricos de investimento privado, com ênfase ao trabalho de pesquisa científica que é desenvolvido no Hospital Einstein.

Do esforço do país todo para enfrentar o Covid-19 com a ciência, ela passou para o mundo sub-microscópico das células. Fez um resumo do que se sabe acerca dos mecanismos que utiliza o vírus SARS CoV2 para produzir a infecção, e na sequência a doença Covid-19. E nomeou algumas das moléculas que estão se estudando, como a melatonina, e qual é a lógica e as evidências atrás do conceito. Explicou o que há de mais inovador e complexo, mas de forma fácil para o público leigo.

A participação do Prof. Rizzo destacou a prática médica, de como o Hospital Einstein estava se preparando para a chegada dos casos desde o mês de janeiro, situação que os permitiu receber o primeiro caso no final de fevereiro já com prévias simulações de como lidar com pacientes infectados.

Comentou alguns dos 18 projetos de pesquisa em andamento pela equipe de 30 pesquisadores do hospital- com protocolos comparilhados com outras instituições – e 4 projetos em animais. Salientou que ainda há mais quatro projetos de pesquisa aguardando aprovação da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep). O Prof. Rizzo exemplificou os altos custos da pesquisa científica com um exemplo esclarecedor: “Cada bolsa de plasma custa 500 dólares”.

As pesquisas do Einstein não envolvem apenas potenciais soluções terapêuticas, como as de hidroxicloroquina ou plasma, e outras focadas nos processos de anti–coagulação e imuno-modulacao. Outras procuram obter melhorias nas técnicas de diagnóstico, e há também três projetos de intervenção em saúde mental para ver quais são os métodos mais eficientes para enfrentar o burn out nos profissionais da saúde que trabalham na UTI, intervenção para pessoas em isolamento e para pacientes internados. Ele fez questão de mencionar o que chamou de “arcabouço de suporte a pesquisa”, comitês de ética, biossegurança, e o biotério, onde há ovelhas e porcos para fazer a validação de ventiladores mecânicos, e o Núcleo de Inteligência, que todos os dias faz o resumo dos novos conhecimentos que se produzem no mundo sobre SARS-CoV2 e a doença covid-19.

Das perguntas mais “urgentes” respondeu que prevê o pico entre os dias 3 e o 20 de maio, e que como a epidemia está migrando a grupos mais pobres e as UTIs públicas já estão ficando lotadas, o maior determinante na sobrevida dos pacientes será a chegada em tempo ao hospital. Relatou problema derivados da testagem, como a variabilidade na qualidade dos swab até a fiabilidade os testes disponíveis no Brasil.

“Os testes são aprovados pela ANVISA, mas não são validados. Dos 12 que testamos, 10 eram inaceitáveis, um deles que foi o escolhido era apenas aceitável. As estratégias de saída do isolamento tem que embutir um erro nos testes de ao menos 30%”’ afirmou. Foi taxativo também ao afirmar “os dados da China não batem com o que aconteceu depois na Europa ou em Nova York, o vírus deve ter surgido provavelmente em setembro e em número maior do que o divulgado” . Definiu o isolamento social como uma situação razoável, e mencionou a cidade de Los Angeles como exemplo de que o isolamento funciona.

Um dos pontos essenciais das apresentações foi a menção que a história teria sido diferente se as pesquisas feitas sobre SARS e MERS não tivessem se descontinuado quando não houve mais casos em humanos. “Mesmo com líderes como Bill Gates e Barack Obama alertando do cenário de uma possível pandemia, isto não foi incorporado como preocupação pelos grandes líderes”- frisou o Prof. Rizzo.

Mario Fleck, presidente dos Amigos do Weizmann Brasil, ressaltou que “a grande saída para recuperar a vida econômica virá da ciência”, a finalizou “hoje aprendemos que se tivéssemos investido na continuidade de uma pesquisa, não teríamos a paralisia de hoje. Não podemos repetir esse erro jamais.”

Assista na íntegra: Youtube

Prof. David Margulies, do Laboratorio de Química Bio-orgânica em São Paulo

Na foto (de esquerda a direita), Claudia Issler Faiguenboim (Diretora dos Amigos do
Weizmann) Profa. Regina. P. Markus, (VP dos Amigos do Weizmann) Marcelo Tomaszewski,
Roxana Tabakman (Diretora de Comunicação dos Amigos do Weizmann), o cientista do
Instituto Weizmann de Ciencias Prof. David Margulies, Miguel Zweig e Itche Vasserman.

Prof. David Margulies, do Laboratorio de Química Bio-orgânica em São Paulo

O professor David Margulies Professor Associado no Laboratório de Química Bio-orgânica do Instituto Weizmann de Ciências , veio ao Brasil a convite do Prof. Helio Stefani da Universidade de São Paulo (USP) para participar de seminários no Instituto de Química e Farmácia.

O Prof. Margulies ganhou reconhecimento internacional há dois anos, quando o seu avanço foi matéria de capa na prestigiosa Nature Nanotechnology.

Ele é o criador do que foi chamado, o nariz molecular, um sistema capaz de analisar uma grande quantidade de moléculas no interior das células. É uma nova solução que gera resultados analíticos rápidos e altamente detalhados, revelando e quantificando a presença de uma série de proteínas em um único experimento. Por que ele chamou de nariz?”

Porque assim como um pequeno número de receptores olfativos permitem que o nariz humano diferencie muitos cheiros, um pequeno número de receptores moleculares permite que o dispositivo diferencie muitas proteínas”, explicou na sua palestra informal.

Sendo de escala molecular, ele concluiu “é o menor nariz do mundo”. O nariz molecular do Prof. Margulies já foi aplicado com sucesso para caracterizar ao conteúdo químico de uns medicamentos suspeitos de serem falsificados. O sistema cria uma “assinatura” multi colorida da identidade química que demostrou potencial para o estudo das alterações moleculares presente nos neurônios dos pacientes com Alzheimer.

 

Saiba mais: Prof. Margulies

 

Mario Fleck recebe o título de doutor em Filosofia honoris causa pelo Instituto Weizmann de Ciências

Mario Fleck recebe o título de doutor em Filosofia honoris causa pelo Instituto Weizmann de Ciências

Mario Fleck, presidente dos Amigos do Weizmann do Brasil, foi agraciado com o título de doutor em filosofia honoris causa pelo Instituto Weizmann de Ciências (WIS) em cerimônia que aconteceu no dia 12 de novembro de 2019, durante o 71 Annual General Meeting of the International Board do Instituto Weizmann de Ciências. O título de doutor de Filosofia honoris causa é a maior honraria concedida pelo Instituto Weizmann de Ciências para pessoas com ideais e valores compartilhados pela instituição, tais como excelência, dedicação para melhorar a condição da humanidade e profunda paixão impulsionada pela curiosidade.

O diploma é concedido anualmente a líderes no mundo da ciência, academia, arte e filantropia. Este ano o WIS concedeu a mesma honraria ao presidente de Israel, Reuven Rivlin,
aos cientistas Profa. Martha Nussbaum (EUA), Prof. Jonathan Dorfan (EUA) e Prof. Raphael Mechoulan (Israel), ao fotógrafo Alex Levac (Israel), ao rabino Adin Steinsaltz (Israel), e à diretora da Adeli Foundation (França). Eles se juntaram a uma lista iniciada no ano 1966 que inclui personalidades como Shimon Peres, Menachem Begin, Jimmy Carter, Henry Kissinger, Elie Wiesel, do mundo da arte como Zubin Metha, Arthur Rubinstein e Marc Chagall, do pensamento como Simone Weil, da ciência como Eric Kandel, François Jacob, Severo Ochoa e Rita Levi Montalcini e da filantropia como Morris Kahn. Outros brasileiros como Adolpho Bloch (1978), Dra. Regina Feigl (1982) e Samy Cohn (1994) também foram homenageados com o “Honoris Causa”.

Na cerimônia, o presidente do WIS Prof. Daniel Zajfman distinguiu Mario Fleck como “filantropo com percepção e visão” reconhecendo “no líder empresarial o seu espírito coletivo e capacidade de inspirar os outros”. Na apresentação da sua biografia, frente a centenas de personalidades do mundo todo, destacaram “o seu compromisso com a sua comunidade, en várias ONG como Parceiros da Educação, onde o setor privado se esforça para melhorar a educação pública, o Hospital Albert Einstein, a Orquestra Sinfônica, e o Comitê para a Democracia na Informação entre outros.

No pronunciamento de outorga o título foi concedido a Mario Fleck “em reconhecimento da sua liderança exemplar em incontáveis iniciativas e organizações, beneficiando problemas sociais, educação, ciência e artes, a nível local, nacional e internacional. Pela sua fervorosa dedicação, motivada por um sentido profundo de responsabilidade individual, para o bem-estar do povo judeu e o estado de Israel. E pelo seu entusiasmo e maravilhosa administração da excelência cientifica, que se manifesta no seu compromisso permanente com o Instituto Weizmann de Ciências e os Amigos do Weizmann do Brasil.”

O Professor Daniel Zajfman fez questão de lhe agradecer por ter aprofundado e fortalecido as relações com o Brasil, o que podia ser conferido na participação da delegação de 65 pessoas, entre lideranças, empresários e integrantes dos Amigos do Weizmann do Brasil.

Perfil Doutor h.c. Mario Fleck
Há mais de 12 anos à frente dos Amigos do Weizmann do Brasil, Mario Fleck ocupou várias posições de liderança na comunidade judaica do Brasil. Atualmente é presidente da CIP – Congregação Israelita Paulista, presidente do Conselho da FISESP – Federação Israelita do Estado de São Paulo, vice-presidente da Câmara Brasil-Israel de Comércio e Indústria, conselheiro do Hospital Albert Einstein, conselheiro da escola Alef, co-chair para América Latinado Instituto BILLA do AJC (American Jewish Committee).

Anteriormente, foi presidente do Conselho da EAESP-FGV, presidente do Colégio Max Nordau no Rio de Janeiro e colaborador de diversas ONGs ligadas à educação, cultura e meio- ambiente.

Graduado em Engenharia Mecânica pela PUC-RJ, no âmbito profissional atuou 28 anos na Accenture e há 15 anos é sócio da Rio Bravo Investimentos. Atuou também em diversos conselhos de empresas brasileiras de capital aberto ou privado.


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Weizmann Talks Escola de Verão 2019

 

Weizmann Talks 2019 17 de setembro, na CIP SP

No Weizmann Talks do dia 17 de setembro, na CIP SP, Constanza Maria Reis da Silva Mariano, Natalia Von Staa Mansur, Leonardo Azzi Martins e Patrícia Honorato Moreira emocionaram o público ao dividirem as experiências dos projetos realizados durante o mês de julho no Instituto Weizmann de Ciências (WIS). Eles foram os bolsistas, patrocinados pela Associação de Amigos do Weizmann no Brasil, após um intenso processo de seleção aberto a todo país.

Durante quase duas horas, os jovens deram relatos sobre como se sentiram ao saberem que ganharam a bolsa para o programa e do projeto desenvolvido por cada um, enfatizando o acesso aos mais modernos laboratórios e a troca de experiência com mais de 80 alunos provenientes de 15 países diferentes, mas que segundo eles, são todos muito parecidos e têm em comum o mesmo amor pela ciência.

Eles também falaram sobre os passeios que fizeram por Israel, da vivência no deserto, da interdisciplinaridade que encontraram no Weizmann e da política de “portas abertas” do WIS, onde cientistas e pesquisadores de renome abriram as portas de seus laboratórios para os estudantes. Também frisaram como foi enriquecedor entender a cultura e vivenciar o dia a dia em um país tão pequeno, mas que preserva sua história e seu passado e que causa um impacto tão grande no mundo. Não faltaram agradecimentos ao Grupo de Amigos do Weizmann, por ter propiciado essa experiência inesquecível e transformadora.

O evento também contou com a presença de Rafael Carlos Alves da Lima, bolsista de 2016. Morador da periferia de São Paulo, emocionou a todos com sua história de superação. Ele, que estudou em uma “escola de lata” hoje cursa a Universidade de Dartmouth nos Estados Unidos e já viajou para mais de 100 países.

“O Brasil faz ciência de excelente nível, porém temos que tornar a ciência brasileira uma propriedade de todos os brasileiros. É isso que estamos fazendo hoje, investindo nesses jovens que tiveram uma experiência profundamente transformadora e que impactará suas vidas”, destacou a Profa. Regina P. Markus, vice-presidente dos Amigos do Weizmann e que esteve à frente de todo o processo seletivo para a Escola de Verão.

“Quando assistimos a apresentação desses jovens, e vemos o sorriso, o brilho nos olhos e os resultados alcançados, sabemos que estamos no caminho certo. Nós crescemos quando vocês crescem. Em Israel vocês tiveram oportunidade de conhecer uma realidade sem filtro, sem “fake News” e isso para nós é motivo de orgulho e engrandecimento”, complementou o presidente dos Amigos do Weizmann, Mario Fleck.

Saiba mais sobre a experiência dos bolsistas de 2019:

Leonardo tem interesse por tecnologia, mas durante o período na Escola de Verão, estudou uma proteína descoberta no Instituto Weizmann que pode causar a morte das células e assim gerar doenças. Ele disse que adorou trabalhar manipulando bactérias, cultivando células no laboratório e purificando proteínas, bem como a emoção de conhecer o pesquisador que fez a descoberta desta proteína.

Constanza trabalhou na área de pesquisa de escala atómica. Destacou como o mundo atómico é muito pequeno e exige equipamento sofisticado. Ela participou do desenvolvimento de um microscópio reverso capaz de tirar fotos da estrutura subatómica dos materiais.

Já a vivência da Natália foi na Biologia. Na sua apresentação, falou das bactérias que não produzem doenças como “amiguinhas”, as que produzem doenças como “priminhas do mal” e da pesquisa, da conveniência de “entender os inimigos para poder lidar com eles”. Estudou uma bactéria (Salmonela sp.) que reconhece um sinal quando tem por perto uma célula de defesa, e que poderia acabar com ela. Então prepara uma resposta biológica capaz de deixar a célula de defesa (chamada macrófago), segundo Natália, “mansinha”.

Patrícia, estudou sobre como as árvores sobrevivem no clima extremo de Israel, no laboratório de Ciências Ambientais. Ela, que já desenvolveu um método para despoluir lagos, emocionou-se quando relatou que nunca tinha visto o mar, e em Israel conheceu o Mar Morto, o Mar Vermelho e o Mar Mediterrâneo. “Agora quero despoluir os mares”, concluiu.

 

 


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Encontro com os alunos bolsistas da Escola de Verão do Instituto Weizmann de Ciências

Weizmann Talks

Encontro com os alunos bolsistas que retornaram recentemente da Escola de Verão do Instituto Weizmann de Ciências

Constanza Maria Reis da Siva Mariano, Natalia Von Staa, Leonardo Azzi Martins e Patricia Honorato Moreira, vão dividir as experiências e projetos dos quais participaram durante o mês de julho no Instituto Weizmann de Ciências.

Os jovens vão relatar como foi a experiência de conhecer Israel e de trabalhar em um dos melhores centros de pesquisa do mundo, vivenciando a ciência 24h por dia e imersos em constante aprendizado.

O evento é aberto ao público em geral.

Inscrição: e-mail com nome completo e RG para juliana.weizmannbr@gmail.com

Dia: 17 de setembro (terça-feira)
Horário: às 19hs30

Local: Congregação Israelita Paulista (CIP)
Rua Antonio Carlos, 653
São Paulo