Três grupos de pesquisadores do Brasil e de Israel são selecionados no segundo edital do programa Weizmann – FAPESP. As colaborações também são apoiadas pelo Instituto Serrapilheira.
Três grupos de pesquisadores do Brasil e de Israel foram selecionados no segundo edital do programa Weizmann – FAPESP. As colaborações dos cientistas Leandro Pereira de Moura (BR)/Atan Gross (IL), Sergio Schenkman (BR)/Neta Regev Rudzki (IL) e André Menezes Strauss (BR)/ Elisabetta Boaretto (IL) também são apoiadas pelo Instituto Serrapilheira.
É o segundo edital conjunto do Instituto Weizmann de Ciências (WIS) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) para apoiar a cooperação científica e tecnológica entre pesquisadores do Weizmann e pesquisadores do Estado de São Paulo. Desta vez, o Instituto Serrapilheira* soma forças para alavancar as importantes colaborações selecionadas.
“Sempre tive conhecimento das brilhantes pesquisas que o Instituto Weizmann desenvolve. Por estarem sempre publicando artigos de alto impacto, seus pesquisadores são muito renomados e respeitados por toda comunidade científica”, diz Leandro Pereira de Moura da Universidade de Campinas (UNICAMP). “Assim, quando a FAPESP lançou o edital de colaboração entre as instituições, enxerguei a oportunidade de estreitar nossas pesquisas aqui
do Estado de São Paulo com as do renomado instituto e com o nosso colaborador Israelense, Atan Gross que vem publicando em importantes jornais científicos como revistas da editora Nature e Cell. E a gente pode mostrar que o Brasil é um país que, apesar de ter problemas com o financiamento em pesquisas científicas, consegue realizar análises sofisticadas, desenvolver pesquisas de ponta e inovadoras, e possui grupos de pesquisas altamente capacitados e especializados com ideias arrojadas e impactantes”.
O Brasil é um país que apesar de ter problemas com o financiamento em pesquisas científicas consegue realizar análises sofisticadas, desenvolver pesquisas de ponta e inovadoras, e possui grupos de pesquisas altamente capacitados e especializados com ideias arrojadas e impactantes.
“Para nós esta colaboração possibilita ter acesso a metodologias pouco disponíveis ou existentes no Brasil”, destaca o Dr. Sergio Schenkman, da Escola Paulista de Medicina/UNIFESP. “Também permite podermos interagir com cientistas e alto nível, enviar estudantes e pesquisadores para treinamento e trazer os pesquisadores do Weizmann para conhecer a universidade brasileira. Esta parceria também se enquadra no esforço que a nossa
Universidade vem fazendo em se internacionalizar”.
Para o Prof. Dr. André Menezes Strauss, do Museu de Arqueologia e Etnologia/ USP “ É sempre positivo consolidar relações entre grupos de excelência científica como a USP e o Weizmann. É uma oportunidade para intensificar o mútuo aprendizado.”
As colaborações abarcam três assuntos bem diversos: doença hepática gordurosa não-alcoólica e exercício físico, fatores de virulência de parasitas causadores da Doença de Chagas e Leishmanioses, e a cronologia do Período Arcaico no Brasil Central: estudo da megafauna do Pleistoceno e os esqueletos humanos e arte rupestre do Holoceno.
* O Serrapilheira contribuiu para a iniciativa a partir de uma parceria firmada com o Weizmann em 2018 e fez uma doação de US$ 140 mil com o objetivo de promover cooperações científicas entre pesquisadores brasileiros e israelenses.
Conheça os cientistas e os projetos: